sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Luján para Tacuarembó, 10/01/2011

Tacuarembó e seu filho mais famoso: Carlos Gardel.

Sai hj de Luján as 9:00. Fiquei uma hora no hotel tirando as formigas qque haviam na moto. Por causa dos insetos "atropelados" eu tive que dar um banho de veneno na moto, vc não conseguia vê-la de tanta formiga que tinha. Eu pensei que elas tinham devorado a moto.Passamos veneno, lavamos e as que ficaram iriam fazer o teste de sobrevivência no calor, chuva e vento...rsrsrs.  Segundona e até aqui tem trânsito. O caminho para Buenos Aires estava pesado e aqui as motos também pagam pedágio. Minha direção era a Avenida Warnes, onde eu iria comprar algumas peças de carro. Para quem tem veículos importado no Brasil  e que também tem o veículo na Argentina, as peças são mais baratas por aqui. Cheguei com o céu dando aquela cara que ia cair o maior aguaceiro. Dito e feito, estacionei a moto e desabou o mundo. Nisso fiquei nas lojas, comprando, olhando e uma hora depois, o céu já estava limpo e minha carteira com menos 300 dolares. Saí de lá e fui para uma concessionária BMW, chamada Trepat (vide as dicas). Comprei mais alguma peças. Saí de lá e fui tentar pegar o Buquebus para o Uruguai. Mesmo com um valor que não é barato, resolvi ir por Buenos Aires para não ter que enfrentar os guardas propineiros da província de Entre Rios. Não teve jeito o meu destino era esse. Chegando no terminal de embarque do Buquebus, eu conseguiria somente as 8:00 da noite pegar um para Colônia e como ainda era 1:30 da tarde, resolvi correr o risco. Sabia que era uma missão passar pela Ruta 12/14 sem ter que deixar algum dinheiro. Fiz o trajeto com "apenas" 4 paradas por policiais, sorte que não tinha o que eles alegarem de errado. Andei sem passar da velocidade máxima e não fiz ultrapassagens duvidosas. as 6:30 da tarde eu estava entrando no Uruguay por Paysandu. 300 mts depois da aduana parei para dar uma ajeitada nos documentos e um motorista perguntando da minha viagem e para onde iria, me aconselhou a ter cuidado na estrada, porque não estava em boas condições até Tacuarembó, a princípio não dei muita bola, afinal ele provavelmente não sabia como eram as nossas estradas. Mas não é que ele estava certo!!! O trecho entre Paysandu e Tacuarembó está muito ruim. Totalmente fora dos padrões das estradas que viajei no Uruguay no ano passado (Punta, Colônia, Montevideo). Cheguei na cidade (Tacuarembó) por uma entrada secundária e não principal, e por essa infelicidade não vi o hotel famoso da cidade chamado Carlos Gardel. Acabei ficando em uma espelunca no centro chamado Hotel Central. Jantei, tomei uma Patricia Pilsen de um litro, e fui dormir naquele quarto que parecia um criadouro de pernilongo. A noite sonhei que a moto estava caindo com a chuva, acordei fui até lá e a moto estava com o pezinho já totalmente enterrado no chão. Parece que alguém tinha me avisado... mas isso eu deixo para o Padre Quededo explicar...
Km do dia=659

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